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Jéssica Crower
Parte II - Capítulo 1
Jess! - minha mãe grita, de lá da sala.
- Eu... Tenho que ir - digo
- Ah, eu também tenho que ir. Tenho que impedir Hera de matar outros filhos meus. Até mais, Jess.
Voltei à realidade e segui em direção à sala. Zafira e minha mãe me esperavam com um bolo de aniversário.
- Parabéns Jess! - Zafira fala, e vem correndo me abraçar
- Parabéns filha! - Minha mãe faz o mesmo, mas ao invés de correr e ela anda.
- Obrigada mãe, obrigada Zafira - disse - mas não precisava de tudo isso.
Tanto minha melhor amiga, quanto minha mãe sabiam que eu não fazia questão que fizessem uma festa de aniversário para mim. Eu, ao contrário de Zeus, meu pai, não ligava para festas e presentes.
Estávamos assistindo a um filme passadas uma meia hora de minha festa, quando a campainha tocou. Minha mãe ficou preocupada.
- O que foi? - perguntei
- Bom, ano passado, após meia hora da sua festa de aniversário a campainha também tocou. Eram entregadores de uma empresa de eletrônicos, trazendo aquela televisão de tela plana de 72 polegadas que está no seu quarto hoje. Ela veio com o remetente: "Para minha filha querida, Jéssica Crower". Nem dá para saber quem mandou não é?
A campainha tocou novamente e minha mãe foi atender à porta. Ela voltou com um envelope grande na mão, com o remetente, que era bem direto, dizia:
" Zeus
Endereço: Monte Olimpo, Cristo Redentor, Rio de Janeiro - RJ
Rio de Janeiro - RJ - Brasil"
E o destinatário, que só continha meu nome:
" Jéssica Crower”
Abri a carta. Nela havia um passaporte e uma folha escrita a mão. Abri primeiro a folha e me deparei com a mesma caligrafia que estava no envelope: a caligrafia de meu pai. Pelo o que minha mãe sabia, os deuses não se davam o trabalho de escrever uma carta a mão para seus filhos, portanto essa devia ser uma ocasião especial. Zafira se juntou a nós para ver o que estava escrito. Comecei a ler a carta:
"Querida Jéssica,
Eu já lhe disse isso, mas não custa nada dizer novamente: Parabéns pelos seus 15 anos! Para comemorar essa data especial, resolvi presentear-lhe com uma coisa que você queria já faz muito tempo: uma viagem para a Disney. Além de fazer uma surpresa essa viajem é por um motivo que você irá logo descobrir, o qual eu vou me estender muito se falar sobre ele.
Com carinho, de seu pai
Zeus."
Fiquei sem fala. Será que minha mãe havia falado alguma coisa para meu pai sobre meu sonho de viajar para a Disney?
- Uau - Zafira murmurou.
Catherine foi a primeira a reagir. Ela pegou o passaporte que veio junto com a carta e começou a lê-lo. Aquele passaporte era meu. Tudo bem que, meu pai é um deus, mas...mesmo assim: uau. Passado esse momento de paralisia, guardei a carta em meu quarto e nós continuamos a assistir ao filme. Depois fomos dormir.
Ao me deitar, eu sempre leio alguma coisa. Como eu não me lembro de nada quando eu leio livros normais, eu leio um livro sobre semideuses que, incrivelmente, eu não esqueço do que li no dia anterior. Eu estava no capítulo 7 :
" 7. A Transformação
A transfomação dos semideuses ocorre geralmente no dia de seu aniversário, entre o período de 12 a 17 anos de idade. Nessa passagem de semideus incompleto para semideus completo, cada pessoa adquire um animal protetor, que em quase cem por cento dos casos é o animal-símbolo de seu pai ou mãe deus(a).
Com a transformação completa, os semideuses têm de efetuar uma escolha. Eles devem escolher onde vão completar seu treinamento. Primeiramente, eles vão para o acampamento respectivo ao deus e ficam lá, dependendo do rendimento de cada um, durante um período que pode levar seis meses ou até um ano.
Depois, é que acontece a escolha. Eles têm duas opções: O Lar dos Semieuses onde o treinamento é focado para a defesa e formas de ataques em diferentes tipos de batalhas; ou Servos do Olimpo, onde os semideuses são treinados para defender o Olimpo de ameaças e para lutarem contra feiticeiros, titãs, etc.
Nesse meio tempo, o colar utilizado pelos semideuses é enviado para as forjas de Hefesto, onde o símbolo deste será substituído pelo desenho do animal-protetor.(O qual terá lealdade somente com o possuidor do colar. Ver isso na página 226)
Escolhida uma dessas opções, o semideus t..."
Interrompi minha leitura, devido a uma forte dor de cabeça. Tudo estava ficando claro, parecia que estava amanhecendo. Olhei no relógio ao lado de minha cama: marcava onze horas e cinquenta e nove minutos. Parecia que a luminosidade aumentava cada vez mais e que ela vinha de mim por isso me sentei na cama.
- Jéssica! Aimeusdeuses! - Zafira acordou e saltou para meu lado.
- Zafira! - gritei em resposta, não escondendo o medo em minha voz
- Fique calma Jess! Vai ficar tudo bem! - ela grita em resposta
- O que está acontecendo? - indago
A luz havia aumentado tanto que eu já não enxergava mais nada. Então, comecei a sentir um formigamento no peito, seguido por uma dor forte. Tentando não desmaiar e não ceder à dor, consigo escutar a voz de minha mãe:
- Jéssica! Zafira!
- Catherine! É a... - Zafira conversava com minha mãe, mas eu não consegui escutá-la mais.
A dor aumentou cada vez mais, e percebi que estava gritando. Parecia que eu estava sendo rasgada ao meio, devido à dor bem no meio de meu peito. “Eu não quero morrer”, foi tudo o que pensei. Então surgiu, parece que de dentro de mim, uma ave. A luz começou a diminuir, a dor e o formigamento também, mas eu estava me sentindo muito fraca. A luz se extinguiu e eu despenquei em minha cama, enquanto minha melhor amiga e minha mãe se aproximavam.
- Jess, está tudo bem? - Zafira perguntou
- Eu....eu...acho que sim - respondi, surpresa por minha voz ser mais do que o sussuro que eu pensei que seria.
- Seu colar... - minha mãe mumurou - ...sumiu.
Tateei meu pescoço em busca do familiar colar com um pingente de diamante em forma de raio e constatei que ele não estava lá. Foi quando, em minha cabeça, uma enxurrada de informações começou a passar diante de meus olhos. As coisas que eu tentava aprender na escola, de repente estavam em minha cabeça como se eu fosse a primeira aluna da turma. As páginas do livro que eu estava lendo esta noite passavam rapidamente que algumas frases ou palavras saiam e flutuavam no espaço: " Animal protetor"; "Lar dos Semideuses"; "Olimpo"; "Semideus: filho de um imortal (deus olimpiano) e um humano"; "Servos do Olimpo: lugar onde os semideuses recebem..
- JÉSSICA! - Zafira consegue me tirar daquele transe com um grito de furar os tímpanos.
- Mãe...Zafira... o que aconteceu?
- Sente-se querida, precisamos conversar - minha mãe disse.
Estávamos todas acomodadas em minha cama, quando minha amiga começou a explicar:
- Jess você se transformou. - e dirigindo-se a minha mãe que tinha começado a falar alguma coisa disse - Não, Catherine, eu vou direto ao ponto. Eu sei o que estou fazendo.
"Bom, Jess, você se transformou. Hoje você passou de semideus incompleto para semideus completo, ganhando também um animal protetor. Eu não sei se você percebeu, mas o seu é uma águia. O meu também é. Sim, eu sou uma semideusa" - ela completa ao ver minha cara de espanto - " Eu nunca revelei isso a você, porque o Servos do Olimpo prefere que não revelemos nossa identidade ao semideus que guardamos. Agora, antes de eu voltar para o Olimpo é meu dever lhe informar o básico sobre a transformação que você acabou de passar. Zeus me informou, antes de eu pegar no sono, que o motivo que ele se referia era isso que acabou de acontecer. Ele vai quebrar as regras, porque agora você deveria seguir em no máximo até 12 horas para o Acampamento de Zeus para ficar na presença de outros semideuses e não começar a morrer. Nosso pai acha que vai dar certo você ficar com ele, que a presença dele faça o mesmo efeito do Acampamento. Após a viagem à Disney, as suas malas a sua águia já estarão no Acampamento de Zeus. Espero que nos vejamos novamente, se quiser, me escreva"
Dizendo isso, com lágrimas nos olhos, ela me abraçou, começou a se dissolver e, por fim, desapareceu. Eu e minha mãe ficamos nos entreolhamos e, como se lêssemos os pensamento uma da outra seguimos para a sala. Lá havia uma águia branca empoleirada no braço do sofá bege que ficava na sala, me olhando com curiosidade. Levei-a para meu quarto e, como se meu corpo pesasse uma tonelada, me joguei em minha cama e adormeci.
Jéssica Crower
Parte I - Capítulo 1
1 - A transformação se completa
Meu nome é Jéssica Crower, tenho quinze anos, completos hoje, moro em um apartamento em São Paulo, e eu era para ser uma adolescente como qualquer outra, mas não sou.
Eu sou uma semideusa, filha de uma humana com o deus grego Zeus. Isso, na verdade é uma longa história, contada hoje para mim por minha mãe, mas, eu não lembro muito bem, então vou deixar para falar nisso depois.
Agora era a parte da manhã que mais gostava. Era o final de mais um dia chato e tedioso na escola, que eu não queria estar. Até porque, eu não me lembro de nada das matérias dadas pelos professores.
Eu tenho um problema que todos os semideuses têm. "Eles têm uma tendência a esquecer tudo o que não lhes é importante para uma batalha, principalmente coisas recentes, mas a sua memória começa a armazenar mais coisas perto do momento de sua transformação." Toda vez que converso com minha amiga Zafira (o nome dela é uma das únicas coisas de que não esqueço), ela me mostrava uma folha arrancada de um livro e fazia-me ler esse parágrafo. Ela é uma menina de um metro e sessenta, como eu, olhos azuis, cabelos castanhos e com um corpo atlético de dar inveja a muita patricinha do nosso colégio.
- Entendeu agora? - Ela perguntou
- Ah... Sim - disse, mas eu tinha certeza que daqui a algum tempo ela me faria ver essa folha de novo.
Após a escola, Zafira seguiu comigo para minha casa, coisa que ela faz nos finais de semana que meu pai não vem visitar minha mãe e eu. Chegamos ao meu prédio, um edifício de nove andares, com as cores: verde claro verde escuro alternada, playground, piscina e quadra de vôlei. Subimos em meu apartamento, no...
- Sexto andar, número 612 - ela disse, interpretando minha cara de interrogação ao entrar no elevador.
Deixei minha mochila em meu quarto e segui com Zafira em direção à cozinha, de onde vinha um cheiro delicioso dos inconfundíveis cookies que minha mãe fazia. Minha mãe era uma mulher de cabelos ruivos e olhos verdes, que estava sempre com o uniforme da empresa onde ela trabalhava.
- Olá Zafira! Oi filha!
- Oi mãe - respondi, e fui lhe dar um beijo.
- Olá, Sra. Crower - minha amiga saudou-lhe
- Zafira, quantas vezes eu já lhe disse para não me chamar de Sra. Crower, e sim de Catherine? - minha mãe disse, brincando.
- Pode deixar, Catherine - ela respondeu, sorrindo.
- Peguem uns cookies e vão fazer alguma coisa - Minha mãe instruiu.
Pegamos os cookies e fomos para meu quarto jogar no meu Nintendo Wii. Depois de algumas partidas, descemos para a quadra de vôlei. Eu era péssima em qualquer esporte, pois minha perda de memória recente nunca deixava de fazer a sua parte quanto a isso. Zafira, por sua vez, era ótimo em tudo o que fazia. Principalmente na aula de Educação Física ela era a primeira da turma. O lado ruim disso é que ela insistia em fazer dupla comigo e por minha causa nós nunca conseguíamos fazer nada. (Era por isso que eu era a única que ficava em recuperação em Educação Física).
Começamos o jogo e eu estava, como sempre, perdendo. Mas dessa vez, havia algo de diferente. Todo lugar em que eu tocava, pisava ou batia ficava com uma claridade, parecido com correntes elétricas. A cada vez que isso acontecia, Zafira franzia a testa e ficava com uma cara de preocupada. Até que em certo momento, ela disse:
- Jess, vamos subir? Eu cansei de jogar por hoje.
- Mas você nunca se cansa de jogar. Por que você quer subir? - indaguei confusa.
- Não é nada - disse ela, rápido demais para ser verdade.
Bufei.
- Ah, ta bom! Eu conheço você, Zafira Cherlsly! Sei muito bem que tem alguma coisa por trás de tudo isso! - gritei, percebendo pela segunda vez ao dia que hoje eu estava muito impaciente.
Mesmo assim subimos. A cara de preocupada de minha amiga só aumentou quando nós entramos no elevador e eu apertei o andar de meu apartamento. Chegando lá, abri a porta e entrei seguida por Zafira. Minha mãe estava no telefone, com uma voz aveludada que ela sempre usava para me fazer entender alguma coisa. Estranho, pelo que eu me lembro, (o que não é muita coisa) ela só falava assim comigo. Bem, deixando isso de lado, fui para meu quarto. Estava trocando de roupa quando meu pai falou comigo:
- Filha, uma mudança ocorrerá daqui para frente, esteja preparada...
Meu pai é o deus olimpiano Zeus. Sim Zeus, o deus dos céus e do Olimpo. (Quem era meu pai e o que ele fazia eu nunca esquecia). Então, como ele é muito ocupado ele só me visita em alguns finais de semana, mas, todo dia, sem exceção, ele fala comigo dentro de minha cabeça.
- Oi pra você também pai - falo rindo
- Jess, isso é sério - ele responde indignado.
- Mas não parece sério quando você tenta imitar a voz de Apolo. Você sabe que eu o conheço e que a sua voz é totalmente diferente da dele. - Argumento e rio de novo. É, vocês devem achar estranho mas, ter um deus como pai me fez conhecer os outros deuses também.
- Ta bom, ta bom - Zeus reclama e dá uma bufada pra aumentar sua indignação. - Ah, a propósito, parabéns pelos seus 15 anos!
Corei.
- Obrigada, pai.
- O que você quer de presente? - ele pergunta sem titubear. Isso era típico de meu pai, ele adorava me dar presentes. Aliás, ele sempre faz essa pergunta quando já comprou o presente.
- Ah, nada - respondo
- Como assim, nada? Você acha que seus 15 anos vão passar em branco? Com todas as festas de debutantes, festa de vários tipos que são comuns para comemorar essa data você me diz que não quer nada?
Fiquei sem falar nada, para ver o que meu pai vai falar agora.
- Jéssica Crower, não adianta ficar sem responder. Eu te conheço, e sei que você está esperando para ver o que eu vou falar - Zeus esbraveja, e percebi quando olhei para fora de minha janela que as nuvens começaram a ficar mais pesadas.
- Mais que droga! - murmuro
Ele ri
- Jess, eu não preciso ver você para saber suas reações. Eu te conheço, filha.
Essas palavras, apesar de não parecerem nada, me encheram de alegria, iluminaram meu dia.
Eu acho que o livro está muito copiação de percy jackson. Você podia talvez tentar arranjar um tema novo. Sempre que escrever sobre semi-deuses haverá a comparação com o percy jackson. Até acho que você escreve bem, mas na minha opinião,eu naum compraria esse livro. Experimente colocar coisas novas se for continuar com o mesmo tema, como coisas diferentes que acontecem com essa semi-deusa. Faça com que ela seja filha de um deus pequeno, mas que no futuro irá fazer diferença, coloque alguns poderes, se é que você me intende, diferentes, ivente algumas coisas, naum fique apenas baseada no livro do percy, faça algo seu.
ResponderExcluirGeovanna S2