quinta-feira, 28 de julho de 2011

RESENHA E PROMOÇÃO: “RADIANTE”, DE ALYSON NOËL

Livro: Radiante
Série: Riley Bloom
Autor: Alyson Noël
Paginas: 184
Editora: Intrínseca
Resenhado por: Nanda
Riley Blomm, a irmã caçula de Ever, da série Os imortais, é a heroína da nova série de Alyson Noël. Em Radiante, após o acidente que a matou, Riley deixou sua irmã no mundo que conhecemos e atravessou a ponte da vida até Aqui, onde o tempo é sempre Agora. Riley reencontrou os pais, também vítimas do desastre, e Buttercup, o cão da família. Ela então foi chamada perante o Conselho e um segredo lhe foi revelado: a pós-vida não significa simplesmente uma eternidade de lazer. Riley tem tarefas a realizar. Ela é designada como Apanhadora de Almas, e Bodhi, um garoto diferente, que ela não consegue decifrar muito bem, é seu guia.
Riley, Bodhi e Buttercup voltam à Terra para sua primeira tarefa: fazer o Menino Radiante, que há anos assombra um castelo na Inglaterra, atravessar a ponte. Muitos Apanhadores de Almas já tentaram convencê-lo e não obtiveram sucesso. Mas isso foi antes que o menino conhecesse Riley…
“A maioria das pessoas acha que a morte é o fim.
O fim da vida – dos bons tempos -, o fim de… bem, praticamente tudo.
Mas essas pessoas estão enganadas.
Completamente enganadas.
Eu sei muito bem. Faz quase um ano que morri.”
Como mencionado na sinopse acima, Riley é a irmã mais nova de Ever, personagem principal da série Os imortais. Durante os primeiros livros (Para sempre e Lua azul), Riley ficou conhecida como a irmã caçula e pentelha de Ever. Riley sempre estava disposta a ajudar a irmã. Claro que a personagem sempre adicionava um pouco de rebeldia em seus comentários e sempre tentava parecer menos criança, na tentativa de ser um pouco mais adolescente – Riley morreu antes de completar os 13 anos.
A história de Radiante, no entanto, mostra uma Riley um pouco diferente, menos “pirralha”, mais confortável com a idade dela – ela ainda pode gostar de Jonas Brothers e ser bem impulsiva, mas ela é bem menos pentelha que a visão que temos dela nos outros livros. Eu já gostava de Riley, porque ela deixava a história mais alegre e interessante, só que me encantei ainda mais por ela emRadiante.
Ao cruzar a ponte dos espíritos, que faz com que eles não estejam mais ligados ao plano terreno, ela aceitou que morreu e que não deve interferir no assunto dos vivos, se junta a seus pais e ao seu cachorro Buttercup (um labrador amarelo). E, além disso, Riley descobre outras coisas sobre esse novo mundo além da ponte: é um lugar bonito, no qual a materialização não tem fim e às pessoas que chegam são atribuídas funções. Essas funções podem estar relacionadas a assuntos pessoais não realizados no plano terreno (pessoas que tiveram que escolher entre um sonho ou outro) ou podem ser funções mais coletivas, como o caso de Riley – ela deve ir ao plano terreno ajudar/convencer almas a cruzarem a ponte, junto a um treinador.
Ao cumprir missões, o espírito fica radiante, envolto de luzes que ampliam e mudam de cor a cada missão cumprida – e é isso que Riley deve buscar agora. Logo na primeira missão, Riley já encontra vários desafios ao parar em uma casa mal assombrada, mas mesmo assim tenta superá-los junto a Bodhi (seu treinador) e Buttercup. Lembra um pouco Ghost Whisperer (o seriado), mas do lado dos espíritos, achei interessante a abordagem – pode não ser original, mas é interessante.
Um spin-off (história paralela ao livro) de uma série pode ser bastante arriscado, uma vez que pode alterar a percepção do leitor em relação a série na qual o personagem foi originalmente apresentado, mas Radiante trabalha com uma realidade diferente da que vemos na série Os imortais. Riley Bloom me cativou e eu sei que as possibilidades para novas histórias são infinitas (mal posso esperar para lê-las). Esse spin-off foca um pouco mais no lado da aventura. A escrita é mais leve, até mais bem humorada, com referências a cultura pop moderna, e não tem todo aquele peso dramático que carrega a série Os imortais. E depois de ler Radiante, tive a impressão de que Alyson Noël tem mais talento para escrever aventura que romance. Sendo ainda mais sincera, acho que a Alyson Noël poderia deixar um pouco de lado a série Os imortais e dedicar-se mais à série Riley Bloom.
E espero que a veia dramática da autora não estrague essa série – que em minha opinião tem um futuro muito promissor!

Nenhum comentário:

Postar um comentário